segunda-feira, 31 de março de 2008


"Vai minha tristeza, e diz a ela que sem ela não pode ser, diz-lhe numa presse que ela regresse que eu não posso mais sofrer,chega de saudade, a realidade é que sem ela não há paz não há beleza é só tristeza e melancolia que não sai de mim não sai de mim não sai.."

A única coisa que me restou mesmo foi o sabor, sabor não, fins não tem gosto de nada, quer dizer tem, aquele gosto meio amargo apreciado por alguns...a princípio fica aquele vazio, mas é apenas início, depois vem a dor, depois saudade, e depois? Espero que mais nada.
Na parte vazia, você se sente inutil, fria, quase em perfeita harmonia com os mortos. Na parte da dor você sente a 'dor' da forma mais específica possível. Saudade; você por mais que tenha vivenciado coisas ruins, momentos dificeis, mas não há aquela ex apaixonado que não sinta falta daqueles momentos apaixonantes, espero apenas que não exista o depois.




"Por mim, e por vós, e por mais aquilo que está onde as outras coisas nunca estão, deixo o mar bravo e o céu tranqüilo: quero solidão."

domingo, 30 de março de 2008

A um ausente..a você que é o ausente

Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar. Houve um pacto implícito que rompeste e sem te despedires foste embora. Detonaste o pacto. Detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridade sem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair. Antecipaste a hora. Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas. Que poderias ter feito de mais gravedo que o ato sem continuação, o ato em si, o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada? Tenho razão para sentir saudade de ti, de nossa convivência em falas camaradas, simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais que eram sempre certeza e segurança. Sim, tenho saudades. Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste.. [Drummond]

um reinício da minha..



Escreva a sua história na areia da praia, Para que as ondas a levem através dos 7 mares. Ate tornar-se lenda na boca de estrelas cadentes. Conte a sua história ao vento, Cante aos mares para os muitos marujos; cujos olhos são faróis sujos e sem brilho. Escreva no asfalto com sangue, Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manha seguinte pelos garis. Abra seu peito em direção dos canhões, Suba nos tanques de Pequim, Derrube os muros de Berlim, Destrua as cátedras de Paris. Defenda a sua palavra, A vida nao vale nada se você nao viver uma boa história pracontar.